quarta-feira, 30 de maio de 2012

Grávidas atenção.....

POR QUE FAZER FISIOTERAPIA?



30/05/12
Todo mundo já ouviu falar, mas não sabem quais são todas as áreas dessa profissão e seus inúmeros benefícios.
Katharina vai chegar no mês que vem. E no que depender de sua mãe, Juliane Marinho, tudo sairá como o previsto. Zelosa, a advogada paulistana se desdobra em cuidados com a alimentação desde que soube da gravidez. Também passou a dormir direito. Mas garante que sua grande aliada é a fisioterapia. “As sessões me ajudam a ficar relaxada e com maior flexibilidade”, diz Juliane.
Exercícios na água, atividades para fortalecer os músculos das costas e técnicas para melhorar a respiração são alguns dos procedimentos fisioterapêuticos indicados para as gestantes. Sem falar nos alongamentos, que são capazes até de afastar a hipertensão arterial na gestação — a perigosa pré-eclampsia —, segundo um estudo recente da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. “O profissional pode aplicar movimentos de drenagem específicos para as grávidas, o que também ajuda na pressão ao atenuar inchaços”, afirma a fisioterapeuta Sabrine Pfeiffer, do Hospital e Maternidade São Luiz, na capital paulista. Sempre com o aval do obstetra, as futuras mamães trabalham, ainda, a musculatura pélvica, o que facilita o parto e previne a incontinência urinária, mal que aflige de 10 a 52% das mães quando entram na menopausa. Aliás, quando o xixi escapa por qualquer bobagem, mais uma vez a fisioterapia é bem-vinda. “Em casos assim, uma das técnicas mais difundidas é o biofeedback”, conta a fisioterapeuta Milena Trudes Caires, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Com a ajuda de um equipamento, a paciente aprende a controlar a musculatura do assoalho pélvico, o que facilita na retenção da urina.

São apenas exemplos. A fisioterapia pode ajudar em inúmeras outras frentes. “Mas o fundamental é que o paciente reconheça a finalidade de cada procedimento e aprenda sua importância”, opina Maurício Garcia, fisioterapeuta do Instituto Cohen de Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte, em São Paulo. Na Espanha, pesquisadores da Universidade de Murcia observaram, em um estudo com 184 pessoas que sofriam com dores crônicas, que a aderência ao tratamento foi maior entre aqueles que receberam explicações detalhadas sobre as técnicas fisioterápicas a que seriam submetidos. E fique claro: ir até o final das sessões é o que faz a diferença. Infelizmente, basta sentir alívio e a maioria dos pacientes fica na tentação de abandonar tudo — um passo em falso que pode custar caro.

Quem já torceu o pé, machucou o joelho ou deu aquele mau jeito na coluna deve se lembrar das sensações dolorosas que, muitas vezes, beiram o insuportável e são mais intensas nos primeiros dias póstrauma. Nessas horas, não há dúvida, a meta da fisioterapia é dar um fim ao sofrimento. E, durante as primeiras sessões, não costuma faltar gelo. É que a temperatura fria diminui a inflamação e combate o inchaço.

Passados os primeiros dias de crise, o especialista analisa uma penca de exames que apontam com precisão a área afetada e o tamanho da encrenca. Assim, elege os melhores aparelhos para tratar a lesão (confira o slideshow: uma mãozinha da tecnologia). Geralmente, são necessárias poucas sessões para que a dor desapareça — e, vale repetir, é aí que mora o perigo.

FIM DO PRIMEIRO MOVIMENTO
Os apreciadores de música clássica sabem que o momento certo para aplaudir é quando soa a última nota de uma sinfonia — nunca antes disso, o que tiraria a concentração da orquestra e atrapalharia todo o andamento. Pode-se dizer que algo parecido se passa na fisioterapia. Concluída a primeira fase, não é certo interromper o tratamento. Ainda é preciso muito trabalho para garantir a perfeita harmonia do corpo. Quando termina a etapa da analgesia — que é como os especialistas definem aquelas primeiras sessões focadas em acabar com a dor —, é a vez de colocar a pessoa nos eixos. “O objetivo é fazer com que o paciente volte a desempenhar as funções com habilidade”, conta Maurício Garcia, que também é coordenador do Centro de Traumatologia do Esporte da Universidade Federal de São Paulo, a Unifesp.

O tratamento nunca para antes de se ter certeza disso. “No caso de uma torção, por exemplo, o risco de uma nova lesão aumenta quando as sessões não vão até o fim”, revela a fisioterapeuta Maria Cecília dos Santos Moreira, diretora do Instituto de Reabilitação Rede Lucy Montoro, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. É que os sintomas somem antes de o processo de cicatrização interna se completar. Portanto, quando a dor acaba é preciso ter paciência e enfrentar os exercícios para o fortalecimento da musculatura local. “E, claro, em alguns casos, deve-se corrigir a postura e fazer alongamento”, diz a fisioterapeuta Nathassia Orestes, também do Instituto Cohen.

Fortalecer a musculatura e restabelecer o equilíbrio são algumas das prioridades para os pacientes com sequelas de derrame. Só que, no caso deles, a abordagem é diferenciada: “É preciso levar em consideração a região do cérebro afetada pelo problema”, explica a fisioterapeuta Fátima Gobbi, do Centro de Reabilitação do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista.

As primeiras sessões procuram estimular o cérebro para que ele aprenda, outra vez, a realizar determinados movimentos. São sequências de exercícios para restabelecer a coordenação. Aos poucos, o paciente começa a ter domínio do seu tronco, até conseguir parar sentado, sem escorregar.

De acordo com a evolução do indivíduo, é possível incluir exercícios de marcha a partir do momento em que ele já fica sentado sozinho. “Até que a pessoa tenha segurança para caminhar por conta própria, ela recebe apoio”, descreve Jeane Peixoto, do Instituto de Reabilitação Rede Lucy Montoro. Até mesmo em derrames que deixam a vítima de cadeira de rodas para sempre, a fisioterapia é fundamental. Isso porque afasta o risco de a musculatura do corpo se atrofiar, ajustando a postura do cadeirante, por exemplo. Os paraplégicos necessitam do mesmo cuidado, até porque, vivendo sentados, podem viver com inchaços pelo corpo, causados pela má circulação.

Mulheres que passaram por cirurgia para a retirada do seio podem ter o movimento dos braços prejudicado. Além disso, há modificação na anatomia do tórax, que costuma alterar a postura — essa é outra área em que a mãozinha do fisioterapeuta se torna preciosa. Exercícios de alongamento ajudam a evitar tendinites e dores na coluna nessas pacientes. Há ainda a drenagem linfática específica para inchaços que costumam dar as caras no pós-operatório. “A técnica não faz o tumor se espalhar, como se pensava no passado. Isso é mito”, garante Milena Trudes Caires.

DENTRO DO HOSPITAL
Quando se trata de um problema grave, como um câncer ou um rompimento de medula, o ideal é que a assistência do fisioterapeuta comece na unidade de terapia intensiva. Não por menos. Pacientes que passam muito tempo imobilizados tendem a ficar com articulações e músculos comprometidos. “É importante fazer um trabalho de prevenção para evitar danos”, esclarece Ana Lígia Vasconcelos Maida, fisioterapeuta do Hospital Sírio-Libanês. “Pesquisas mostram que a reabilitação diminui pela metade o tempo de permanência na UTI”, revela o fisioterapeuta Sílvio César Autílio, do Hospital e Maternidade São Luiz.

A advogada paulistana Juliane Marinho, de 34 anos, decidiu buscar a fisioterapia para combater dores nas costas, inchaços e até mesmo dificuldades respiratórias típicas de uma gestação. “Hoje não sinto muitos desconfortos, embora meu corpo esteja completamente mudado”, conta. Por causa do peso da barriga e das mamas, as gestantes têm o centro de gravidade alterado, o que pode prejudicar a coluna. Outra modificação comum na gravidez tem a ver com os ligamentos, que, por obra da enxurrada de hormônios, costumam se afrouxar, interferindo no equilíbrio.

“Minha meta é voltar a jogar tênis”, diz Antonio Fernando Seabra, de 70 anos. No final de 2008, o advogado sofreu um acidente vascular cerebral e, desde então, segue as sessões de fisioterapia com disciplina. “Logo que cheguei do hospital, eu não conseguia nem sequer me sentar. Hoje já estou caminhando”, compara. As sessões de Seabra também têm momentos de puro relaxamento. “Aproveito para aliviar as tensões”, conta o mineiro da cidade de Diamantina, que não se cansa de elogiar o time que cuida dele no Centro de Reabilitação do Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista.

A empresária paulista Sílvia Cristina Jorio Palma, de 41 anos, desconfia que os treinamentos excessivos de vôlei, na adolescência, estejam por trás das quatro hérnias de disco que apareceram em sua coluna. “Eu não tomava cuidado com minha postura durante os treinos”, conta. Há cerca de um ano, o quarteto de hérnias resolveu tirar o sossego de Sílvia. “As dores se tornaram insuportavelmente fortes.” Depois de conversar com vários ortopedistas, que, inclusive, indicaram cirurgia, ela foi encaminhada ao tratamento fisioterapêutico. Após alguns meses e já sem nenhum sinal de dor, a empresária passou a fazer alongamento, pilates e RPG, ou seja, reeducação postural global.
Fonte: Editora Abril

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ultra-Som no Fibro Edema Gelóide


Efeitos obtidos com a aplicação do Ultra-som no tratamento do Fibro Edema Gelóide (FEG) – Celulite
Elaine Pickler Oenning, Melissa Medeiros Braz
RESUMO:
O fibro edema gelóide (FEG), popularmente conhecido como “celulite” é um problema que acomete muitas mulheres, podendo proporcionar, além de transtornos estéticos, problemas álgicos, psicológicos e sociais. O objetivo desse trabalho foi analisar o efeito do ultra-som terapêutico sobre o FEG. Para isso foi realizada uma pesquisa quase experimental do tipo estudo de caso, sendo estudada uma paciente do sexo feminino, 21 anos de idade, cor branca, 52 quilos, 1,58 metros, nuligesta, aparecimento do  FEG na adolescência, graus 1 e 2 nas regiões glútea e superior da coxa. Foram utilizados ficha de avaliação, registro fotográfico e uma escala de opinião. A paciente foi submetida a 20 sessões de aplicação do ultra-som, 0,6 w/cm², 3 MHz, modo contínuo, na região dos glúteos e porção superior das coxas. Ao final do tratamento, observou-se redução do FEG grau 1 e 2 e a paciente referiu estar satisfeita com os resultados. Assim, o ultra-som mostrou-se como um recurso eficaz no tratamento do FEG.
Sugere-se conciliar ao tratamento com o ultra-som,  uma prática de atividade física, dieta alimentar e drenagem linfática.
Palavras-chave: fibro edema gelóide, tratamento, ultra-som.



celulite

Em um gesto você vai entender a importância da Fisioterapia

Saiba tudo sobre p Ato Médico

Ele é fumante? Cuidado!


Cheiro de cigarro não é nada afrodisíaco e gosto de cigarro muito menos. Para piorar toda nossa relação com o fumo, uma pesquisa diz que homens que fumam podem ter o pênis encolhido.
Pode parecer absurdo, mas o argentino Aníbal Litvin diz no livro "369 Curiosidades sobre sexo" que homens que fumam podem ter o pênis encurtado em quase um centímetro!
Os cientistas do Instituto de Andrologia do Centro para Medicina Reprodutiva, em Lexington, apontam que outro problema é a performance na "hora H", os fumantes têm menos desejo sexual, podendo até chegar à impotência.
A explicação para isso é que os efeitos do cigarro atingem as artérias do corpo, causando obstruções na circulação, entupindo os vasos sanguíneos e atrapalhando a capacidade erétil do pênis.
Outra dificuldade dos homens que fumam é a reprodução. O vício pode deteriorar a qualidade do esperma e tornar mais difícil ter filhos.
Conclusão: na hora de escolher o gato, dê preferência a um não fumante! ;)
Você tem alguma dúvida sobre sexo? Manda pra mim no preliminarescomcarol@yahoo.com.br e siga-me no Twitter (@carolpatrocinio).

Cirurgia inédita restaura função de mão paralisada


Meses após a cirurgia, paciente tetraplégico de 71 anos recuperou movimento das mãos e já pode se alimentar sozinho e escrever com ajuda

Paciente movimenta a mão após cirurgia inovadora que restaurou as funções do membro
Paciente movimenta a mão após cirurgia inovadora que restaurou as funções do membro (Reprodução)
Pela primeira vez, médicos dos Estados Unidos usaram um novo tipo de cirurgia, denominada transferência nervosa, para restaurar a função da mão de um paciente que sofreu paralisia devido a uma lesão na coluna vertebral cervical (veja gráfico abaixo). O procedimento foi publicado nesta terça-feira na revista científica Journal of Neurosurgery.
info-transferÊncia-nervo
A cirurgia foi realizada na parte superior dos braços do paciente, onde se encontram os nervos responsáveis por dobrar o cotovelo. Nesta região, nervos que funcionavam e que já não funcionavam (por causa da lesão) correm em paralelo. Assim, é possível fazer uma "ponte" entre eles. No procedimento, o nervo que controla o movimento de compressão dos dedos polegar e indicador, que não estava funcionando, foi ligado a outro nervo ainda em funcionamento e responsável por dobrar o cotovelo.
Após meses de fisioterapia intensiva, o paciente de 71 anos, paralisado da cintura para baixo e sem o uso das mãos, pôde se alimentar sozinho e escrever com alguma ajuda. "Esta não é uma cirurgia particularmente cara ou complexa demais", diz Susan Mackinnon, da Universidade de Washington e coordenadora da pesquisa. "Não é um transplante de mão ou de face, por exemplo. É algo que gostaríamos que outros cirurgiões no país fizessem", diz.
Caso específico — A lesão do paciente estava no osso mais baixo do pescoço, conhecido como vértebra C7. Pacientes com lesões nas vértebras C7 e C6 não têm função da mão e são considerados tetraplégicos, embora costumem movimentar ombros, cotovelos e pulsos, já que esses nervos chegam à medula espinhal por cima do local da lesão.
Para as pessoas que se machucaram mais acima, ao longo do pescoço, da vértebra C5 até a C1, uma cirurgia assim provavelmente não serviria para restaurar a função da mão e do braço. "Esse procedimento é incomum para tratar a tetraplegia porque não tentamos atuar na medula espinhal, onde está a lesão", diz Ida Fox, cirurgiã da Universidade de Washington. "Ao contrário, vamos aonde sabemos que as coisas funcionam, neste caso, o cotovelo, para poder pegar emprestados ali os nervos e redirecioná-los para dar função à mão."
Recuperação — O progresso do paciente animou os cirurgiões, embora a operação tenha sido feita dois anos após o acidente. Ainda assim, foram necessários oito meses de tratamento depois da cirurgia para que o paciente pudesse movimentar os dedos polegar, indicador e médio da mão esquerda. Dois meses depois, ele conseguiu mover também a mão direita.
Segundo Lewis Lane, chefe de cirurgia de mãos no Hospital Universitário North Shore em Nova York, esse caso traz esperanças. "Algo raro é o fato de o paciente ter 71 anos. Os nervos das pessoas idosas costumam ter menor potencial regenerativo", diz Lane, que não participou da pesquisa.

Abaixo, a cirurgiã Ida Fox explica (em inglês, com legendas em português) o procedimento inédito:
(Com agência France-Presse)
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/cirurgia-inedita-restaura-funcao-de-mao-paralisada

O tratamento com CPAP para a Apnéia do Sono tem proporcionado resultados eficientes e benéficos para pessoas com esse problem


Durante o sono, os músculos do corpo relaxam, assim também ocorre com os músculos da garganta. Nesta situação eles tendem a tocar uns nos outros bloqueando a passagem de ar. Usando equipamentos como o CPAP que envia ar pressurizado para dentro das vias respiratórias o processo de respiração é mantido normalmente.

Adquirir um CPAP e começar a usá-lo sem orientação especializada pode fazer com que o tratamento não seja eficaz.

Existem restrições e diretrizes que devem ser seguidas, uma delas é a escolha da máscara ideal. Existem diversos tipos de máscaras especialmente criadas para ajudar os usuários.

Podemos dividir em dois grupos: máscara facial e máscara nasal, e dentro de cada grupo estão as variedade de modelos.

As máscaras faciais encontradas hoje no mercado de fisioterapia respiratória não são desconfortáveis, mesmo cobrindo parte do rosto.
As empresas fabricantes avaliam e analisam diversos pontos para trazer conforto e eficácia em seus produtos.
Até mesmo um travesseiro foi desenvolvido para garantir uma boa noite de sono sem interrupções.

Uma alternativa para quem não se adapta a máscara facial é a máscara nasal.
Com a mesma preocupação de bem estar, foi projetada para garantir a qualidade do tratamento enviando ar apenas através das vias nasais.

O que é o CPAP e como age sobre as vias aéreas?

O aparelho de CPAP foi primariamente concebido para tratamento dos distúrbios respiratórios do sono, pelo pneumologista australiano C. E. Sullivan no início da década de 1980. Atua dentro de uma escala de pressão que vai de 0 a 20 cmH²O. Ao longo dos anos subseqüentes, sua eficácia vem sendo observada no auxílio a resolução de diversos outros problemas respiratórios em adultos e crianças.
 
O CPAP possui um mecanismo intrínseco que lhe permite aspirar ar do meio ambiente, filtrá-lo e enviá-lo ao paciente através de tubo flexível. O ar penetra nas vias aéreas, através de máscara nasal, sob pressão fixa, pré-estabelecida para cada paciente.
 
A pressão eficaz situa-se geralmente na faixa de 5 a 13 cmH²O. O ar sob pressão penetrando nas vias aéreas impede o colapso das paredes musculares faringeanas, evitando a ocorrência das apnéias, hipopnéias e de respiração com esforço aumentado produzindo despertares.

O aparelho impede também a vibração de outras estruturas moles da faringe, evitando o ronco.
Como estabelecer a pressão ideal a ser empregada no cpap?

O paciente com distúrbio respiratório do sono, candidato ao uso de CPAP é submetido a uma segunda polissonografia, acrescentando-se o aparelho ao circuito de registro das mesmas variáveis utilizado para obtenção do diagnóstico.
 
O tempo necessário para o acerto da pressão é variável. Idealmente, a pressão é determinada durante estudo de noite inteira, com o tempo total de sono superior a 180 minutos. Pacientes com quadros graves e sonolência diurna marcante podem ser submetidos ao protocolo chamado “split-night”, no qual a primeira metade da noite é destinada ao diagnóstico, enquanto a titulação da pressão é realizada na segunda metade.

O ajuste da pressão busca abolir todos os eventos respiratórios anormais (apnéias, hipopnéias, despertares por esforço respiratório aumentado, limitações ao fluxo aéreo, roncos e dessaturação da hemoglobina).
 
Durante a titulação deve ocorrer registro de sono REM, pois nessa fase predominam os eventos respiratórios obstrutivos, estando o paciente em decúbito dorsal, posição facilitadora dos distúrbios.
 
Os pacientes que manifestam persistência de sintomas como, sono não restaurador e sonolência diurna excessiva, apesar do uso correto do aparelho, devem ser reavaliados com estudo polissonográfico.

Adaptação ao CPAP


A adaptação do paciente ao aparelho de CPAP constitui, na maioria das vezes, sua única possibilidade de tratamento não-invasivo (não-cirúrgico). O uso de CPAP é considerado o tratamento “padrão-ouro” para apnéia do sono por vários aspectos entre eles, o de ser não-invasivo.
Em média os usuários utilizam o aparelho por 4,5 a 5 horas/noite. Em cada lado da faixa de adesão ao tratamento estão os usuários regulares e os irregulares sendo que, os primeiros constituem 60% do total e consistem de pacientes que usam o aparelho quase todas as noites por 6 horas ou mais; os demais são usuários irregulares com todo tipo de variação no tempo de uso por semana. Adesão ao CPAP significa usá-lo por 6 horas/noite, 6-7 dias/semana.
 
Os pacientes com distúrbios graves são os que melhor aderem ao tratamento. Neles, o tratamento com CPAP produz verdadeira e benéfica mudança de vida, graças à considerável melhora dos sintomas relacionados a hipersonolência diurna. Isso favorece uma motivação para o uso regular do aparelho, durante todo o período de sono de todos os dias da semana. Infelizmente, essa ótima adesão não ocorre em todos os pacientes graves.
 
A disposição do paciente, para aceitar o aparelho, reduz muito os casos de falha do tratamento e nesse sentido a correta orientação ao paciente quanto às dificuldades e benefícios inerentes ao tratamento é fundamental.

 
Grande parte dos pacientes com apnéias do sono de grau moderado, e pequena parte daqueles com distúrbio leve, desde que sintomáticos, também apresentam boa adesão. Os sintomas mais capazes de promover disposição para aderir ao tratamento são: hipersonolência diurna, ou a presença de doença cardiovascular conscientizando o paciente da necessidade do tratamento.

Atitudes recomendadas para facilitar a adesão

É possível promover ou melhorar a aceitação do CPAP por meio das seguintes providências:
1) identificando e corrigindo fatores mecânicos removíveis, localizados no nariz ou na faringe;

2) evitando o ressecamento das vias aéreas por meio de umidificação do ar inspirado e garantido o fechamento da boca durante o sono;

3) promovendo o tratamento de infecções dos seios da face;

4) corrigindo falhas de ajuste da máscara ao rosto, de modo a evitar vazamentos de ar nos olhos, reação cutânea traumática, deslocamento da máscara com os movimentos corporais no sono;

5) reavaliando a pressão nos casos de dificuldade de expiração;

6) disponibilizando acesso a consultas especializadas durante as primeiras semanas de tratamento para identificar e corrigir dificuldades de adesão.
Quais os resultados esperados do tratamento com CPAP?
Fonte: Physical Care Saúde

Esfoliação corporal


Uma esfoliação corporal recorre à mistura de uma substância granular com um creme e/ou óleo essencial que é literalmente esfregado em todo o corpo com o intuito de limpar, esfoliar e hidratar a pele.
Como a base desta “receita” mistura um ou mais tipos de grânulos, a sua aplicação ao corpo, com suaves técnicas de massagem, garante a remoção das células mortas/secas da superfície da pele e descobrir pele “nova”, de aparência mais limpa, fresca e fina, o que também ajuda a estimular a renovação natural de células da pele e “ajuda” no tratamento de acne.
Não consiste em apenas remover as impurezas e auxiliar na renovação das células, a esfoliação prepara a pele para receber tratamentos complementares, como a aplicação de loções hidratantes, melhorando sua absorção.
A esfoliação é feita com movimentos firmes, circulares que abrangem toda área a ser tratada. A esfoliação pode e deve ser feita no corpo todo.
Para o corpo pode ser utilizado um exfoliante de granulação maior, comece pelo pé para activar a circulação, siga para as pernas, lateral da coxa, abdómen, (aí o movimento segue da esquerda para direita), lateral do abdómen, costas, braços, mãos e por último colo e pescoço.
Mãos, cotovelos e joelhos merecem um cuidado especial, pois são regiões mais grossas.
Para o rosto, utilize um esfoliante suave, continue com movimentos circulares e firmes, mas com delicada e cuidado, pois a pele do rosto é mais delicada.
Cada tipo de pele pede um determinado tempo entre uma esfoliação e outra:
  • Pele oleosa deve ter um intervalo de 7 ou 10 dias.
  • Pele seca o intervalo é de 15 dias
  • Pele normal pede um espaço bem maior entre as esfoliações.
Tipos de esfoliante:
  • Sal e óleos essenciais: o mais básico e popular dos esfoliantes, recorre ao sal granulado (marinho ou mineral) e aos maravilhosos e diversificados óleos essenciais para devolver à pele toda a sua beleza.
  • Açúcar: em substituição do sal, utiliza-se frequentemente o açúcar devido ao seu aspecto granulado e ao facto de combinar igualmente bem com cremes e óleos essenciais diversos.
  • Plantas: as plantas medicinais (caso da gengibre, aloé vera, alecrim…) são cada vez mais utilizadas na esfoliação corporal devido à sua versatilidade – adaptam-se a vários tipos de pele e têm múltiplos objectivos (relaxar, revitalizar…).
  • Alimentos: os poderes dos alimentos já ganharam lugar cativo em muitos spas, não só pela experiência aromática e sensorial que proporcionam, mas também pelas suas propriedades nutritivas e hidratantes. Porque não inovar e deliciar-se com uma esfoliação à base de chocolate, canela, limão, laranja, sementes, entre outros.
Quais os principais benefícios?
  • Contribui para o melhoramento da tonalidade natural e uniforme da pele.
  • É eficaz contra a celulite.
  • Melhora a circulação sanguínea.
  • Estimula o sistema metabólico.
  • Aumenta a capacidade e a eficiência do corpo no que toca à eliminação de toxinas.
  • Prepara o corpo para o Verão, nomeadamente para a obtenção de um bronzeado bonito e uniforme.
  • Devolve à pele um aspecto saudável, que ao toque parece acetinado.
Tal como uma massagem, também a esfoliação tem características relaxantes e/ou revigorantes, dependendo dos ingredientes e técnicas utilizadas.
Uma esfoliação corporal é ainda utilizada como preparação para outros tratamentos: no caso de fazer um envolvimento corporal, a esfoliação prévia abre os poros e torna a pele mais receptiva, potenciando assim os efeitos do tratamento seguinte.
É fundamental realizar uma boa hidratação após a esfoliação.
Na Energia Em Equilíbrio pode encontrar os seguintes produtos para fazer a sua esfoliação corporal:

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Boa Tarde Amigos....

A inauguração da La Clin está chegando, se prepare para conhecer a melhor clínica de Fisioterapia da região, onde você terá um dia de rainha...Local arejado, calmo, muito zen. Ótima localização....

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