terça-feira, 16 de outubro de 2012

Saiba quais são as variações do pilates que estão ganhando as academias



A criação do alemão Joseph Huberts Pilates traz diversos benefícios: melhora a consciência corporal, o controle respiratório, alivia as dores crônicas, reduz o stress e a fadiga e desenvolve a força muscular. Mas, ainda que o método carregue inúmeras qualidades no currículo, variações que incorporam novas técnicas ao método têm surgido para complementar a modalidade e suprir as necessidades individuais. Conheça as combinações e experimente a sua aula preferida: 

Mat pilates:  o mais comum em academias é realizado no solo, com movimentos lentos e usa o peso do próprio corpo para executar os exercícios. "Trabalha o controle dos músculos mais profundos e a estabilidade do corpo", diz a personal trainer Juliana Xavier Votta, de São Paulo. 

Pilates studio:  o genuíno, conta com diversos aparelhos e camas com molas que facilitam a execução de alguns movimentos. Indicado para iniciantes, pessoas idosas ou em recuperação, também possibilita um treino mais pesado para os experientes

Aeropilates: combina exercícios aeróbios, como caminhada, corrida ou bike, com o mat pilates. "A modalidade melhora o condicionamento cardiovascular, o equilíbrio postural, a coordenação e a flexibilidade", conta Guilherme Veiga Guimarães, especializado em fisiologia do exercício pelo Incor-HCFMUSP, de São Paulo.

Pilates no tecido: usa os princípios do Pilates com elementos de acrobacia circenses. "A combinação de exercícios de mat e studio ajuda a realinhar o corpo e os movimentos corporais antigravitacionais aumentam os espaços intervertebrais", diz Guilherme. Os movimentos são mais desafiadores, melhoram a consciência corporal, a força muscular, capacidade física, flexibilidade e mobilidade articular.

Xtend Barre: perder peso, ganhar formas e postura de bailarina são alguns dos benefícios da atividade, que permite a queima de até 450 calorias em 55 minutos. "Os resultados aparecem rapidamente, em dez aulas. A força, concentração e o equilíbrio do pilates são mesclados aos exercícios do balé clássico, só que de maneira adaptada, mais anatômica", diz a professora de educação física Audrea Regina Ferro Lara, detentora da marca no país.

Power plate pilates: "Na plataforma vibratória, abdominal, elevação pélvica, prancha e outros exercícios do pilates ficam mais intensos e aceleram o ganho de tônus muscular", fala a fisioterapeuta Andréia Ribeiro, do estúdio Equilibrium Pilates, em São Paulo.
Garuda: inventado por um professor indiano que já deu aula para a Madonna, combina movimentos do pilates, da ioga e do gyrotonic em um treino feito com um aparelho próprio ou no solo. "As posições reproduzem o que você realiza no reformer, barril e cadillac, mas são únicas e desafiam também a capacidade aeróbica", descreve a professora Maria Ceiça Diniz, do Personal Studium, em São Paulo.

Pilates + jazz + boxe: a academia Runner adicionou dança e luta ao método e criou uma aula de 45 minutos que trabalha força, resistência aeróbica, flexibilidade e equilíbrio e queima pelo menos 400 calorias. "Na aula Runner Trio, você repete saltos, socos, chutes e exercícios dinâmicos e isométricos em blocos coreografados", fala Saymon Lopes, um dos idealizadores da aula.

Pilates Walker: a ideia da técnica criada pela fisioterapeuta Barbara Reginato, de Rio Claro (SP), reproduz os exercícios do pilates somados à caminhada. "Do umbigo para baixo, você caminha; para cima, exercita os braços e o tronco usando toning ball, faixa elástica e fitness circle, sempre com o abdômen ativado e as escápulas contraídas, regras no pilates", diz. O desafio compensa: Barbara fez o cálculo e concluiu que o gasto calórico é 35% mais alto do que na caminhada.

Pilates Funcional:  elementos do RPG e ioga, entre outras técnicas de conscientização corporal, somam-se aos do pilates para reforçar a fixação da postura correta. "A adaptação respeita a individualidade biológica de cada um, exigindo o uso da força muscular, flexibilidade e concentração", explica Everton Batista, personal trainer do Espaço Beleza Social - Estética e Mat Pilates. 

Yogapilates: exercícios que trabalham a respiração da ioga (o aluno inspira esvaziando totalmente a caixa torácica e a região abdominal) e do pilates (o abdômen é contraído o tempo todo junto com os movimentos corporais). "A execução é precisa e bem calculada, com sequências dinâmicas e sincronizadas com a respiração", diz Everton.

Standing pilates: criado com o objetivo de controlar os altos índices de osteoporose nos EUA, o método aperfeiçoa a postura ortostática (em pé). "Ele desenvolve e trabalha intensamente o desequilíbrio do corpo, estimulando a recuperação durante a execução dos movimentos. Esse trabalho melhora o metabolismo ósseo do praticante", esclarece Elaine de Markondes, médica, fisioterapeuta e Master Trainer em Pilates do Núcleo do Corpo.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

11 DE OUTUBRO - DIA DO DEFICIENTE FÍSICO




Multiplicam-se as iniciativas de apoio ao deficiente e defesa de seus diretos. A luta de todos nós pelo aumento das condições de acessibilidade nas ruas, calçadas, prédios, pontos turísticos, áreas de lazer, meios de transporte e até no ambiente digital, entre outros, representa um grande exemplo de solidariedade.
O acesso dos deficientes à cidadania, à educação e ao mercado de trabalho, de forma a impedir que suas incapacidades encubram suas habilidades, é também uma questão de respeito ao ser humano.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Sheilla, Jaque e companheiras do time de Osasco vestirão camisa especial contra câncer de mama


     
Atuais campeãs da Superliga, as atletas do Sollys/Nestlé, equipe de Osasco, farão uma ação social nesta terça-feira (9). Antes do duelo contra o Sesi-SP, pelo Campeonato Paulista, Sheilla, Jaque e companhia vestirão a camisa de uma campanha contra o câncer de mama.

As camisas serão usadas pelas atletas antes do duelo durante o aquecimento e tem objetivo de atrair atenção dos espectadores da importância da união para a causa.

Além do artigo do aquecimento, a líbero Camila Brait jogará todo o duelo com uma camisa rosa também para fazer alusão a campanha.

A ação é da marca de rações para gatos Purina Cat Chow em parceria com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama).

OUTUBRO ROSA: VISTA ESSA CAMISA CONTRA O CÂNCER DE MAMA


Boa tarde, amigos modernos!
A Editora Moderna ficará mais rosa neste ano.
Estamos apoiando as ações do movimento OUTUBRO ROSA, realizado internacionalmente pelo combate ao câncer de mama. Nosso blog está vestindo o laço rosa que simboliza a participação. A ação incentiva mulheres de todo o mundo a realizarem a mamografia preventiva durante o mês de outubro. Vale lembrar que o diagnóstico precoce do câncer de mama pode salvar vidas.

MOVIMENTO NO MUNDO

O movimento Outubro Moderna teve início nos Estados Unidos com ações isoladas para a prevenção do câncer de mama e incentivo às mamografias em diversos estados do país, sempre no mês de outubro. Mais tarde, essas ações começaram a ganhar força em todo o território norte-americano e o Congresso Americano decretou outubro como o mês nacional da prevenção ao câncer de mama.
O laço cor-de-rosa veio nos anos 90, quando a Fundação Susan G. Komen for the Cure distribuiu um pequeno laço aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990. A expressão Outubro Rosa acabou vindo com a popularização do lacinho. No início, cidades inteiras nos EUA enfeitavam seus locais públicos com o símbolo da campanha e grandes nomes do esporte, da música, da ciência e de outros campos do conhecimento passaram a utilizá-lo.
A entidade propõe que grandes monumentos fiquem iluminados de rosa em apoio à campanha e que a ideia se espalhe pela população, podendo ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.
 

CÂNCER DE MAMA NO BRASIL

No Brasil, o câncer de mama representa um grande perigo. Segundo estimativas do Inca (Instituto Nacional de Câncer), até o final do ano, devem aparecer 52.680 novos casos da doença. As taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, em parte porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Em 2010, a doença foi responsável por 12.852 mortes, sendo 12.705 mulheres e 147 homens, que também podem ser surpreendidos pela doença. Especialistas alertam que quando mais cedo o diagnóstico for feito, maiores são as chances de cura.

É a Fisioterapia a maior responsável pela boa recuperação no pós-operatório de cirurgia reconstrutora de LCA, e não a órtese como muitos imaginavam.

Utilizar uma joelheira após reconstrução do ligamento cruzado anterior (LCA) não terá efeito sobre a recuperação do paciente. Os exercícios de força, amplitude de movimento e funcionalidade proporcionam benefícios significativos, e outras novas terapias podem mostrar a promessa de boa recuperação.

Em estudo recente publicado no Journal of Bone e de Cirurgia comum (JBJS), uma equipe de cirurgiões ortopédicos revisaram 29 estudos sobre tratamento após cirurgia reconstrutiva do LCA. Eles descobriram que a Fisioterapia, iniciada logo após a cirurgia, pode trazer resultados muito bons para os pacientes. Órtese, porém, não parecem melhorar os resultados.

O LCA passa pelo meio da articulação do joelho e ajuda a estabilizar. Pode ser ferido com o impacto, mas comumente sofre estiramento ou rompimento durante movimentos como:
   
    - Mudança brusca de direção;
    - Freio abrupto;
    - Superfícies irregulares;

Essas lesões muitas vezes requerem cirurgia reconstrutiva, com um bom pós-operatório. A Fisioterapia normalmente se concentra na melhoria da resistência do paciente, amplitude de movimento e função, e também pode incluir alguns exercícios de equilíbrio.

A Fisioterapia deve começar cedo, de preferência dentro de alguns dias após a cirurgia.
Deve ser feito muitos exercícios com foco na propriocepção. Outro exercício importante é o de equilíbrio.
Fisioterapia Neuromuscular não é prejudicial, mas os seus benefícios estão em dúvida e exigem mais estudos.
Reabilitação acelerada também não parece ser prejudicial, mas deve ser mais estudada.

"A coisa mais importante para pacientes de cirurgia de LCA é começar a fisioterapia cedo e com rigor", diz Rick W. Wright, MD, professor e co-chefe do departamento de medicina esportiva da Universidade de Washington Departamento de Cirurgia Ortopédica, St, Louis, Mo "Pode ser difícil no início, mas vale a pena em termos de retorno ao esporte e outras atividades.".
Fonte: American Academy of Orthopaedic Surgeons